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19/05/2025

“Olhar indígena” no 1º ano do Ensino Fundamental na Unidade Granja Vianna

As professoras Cintia da Rocha e Mariane Rondena desenvolveram, ao longo do Ciclo 1, a atividade “Olhar indígena” com os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental na Unidade Granja Vianna em busca de promover o respeito à diversidade, à convivência e ao reconhecimento das culturas indígenas como parte da identidade brasileira.

 

A proposta iniciou-se com a leitura compartilhada do livro Guarayê, o menino da aldeia do rio, de Yaguarê Yamã. A leitura gerou rodas de conversa para que as crianças expressassem suas impressões e aprendizagens. Em seguida, os alunos realizaram um passeio pela escola, observando e coletando elementos naturais, como folhas secas, galhos e sementes, sob um “olhar indígena”, valorizando a relação com a natureza.

Com os materiais recolhidos, foi construído, com a participação das crianças, das famílias e das professoras, o “Cantinho do Indígena”. Esse espaço coletivo reuniu objetos, artefatos e elementos naturais que representam o modo de vida das comunidades indígenas e serviu como local de encontro e reflexão durante a atividade.

Outra etapa da proposta envolveu a construção colaborativa do instrumento musical chamado pau de chuva, feito com materiais simples e elementos da natureza. A atividade teve como foco valorizar os saberes tradicionais indígenas, além de estimular o trabalho em grupo, a criatividade e a escuta atenta. As crianças experimentaram o som do pau de chuva como forma de conexão com os sons da floresta e a musicalidade das culturas indígenas.

 

Para ampliar o entendimento sobre identidade e pertencimento, cada aluno produziu seu autorretrato. Posteriormente, houve uma comparação entre os retratos das crianças e imagens representativas dos povos indígenas, respeitando as particularidades culturais. A comparação foi realizada de forma lúdica, com o objetivo de mostrar que, apesar das diferenças em aparência, origem e costumes, todos compartilham sentimentos, desejos e necessidades.

Durante todo o processo, as professoras atuaram como mediadoras, promovendo diálogo, curiosidade e respeito. Os alunos participaram com protagonismo e interesse em todas as etapas da atividade.