30/05/2022
Aluna do Ensino Médio publica romance policial
A aluna da 3ª série do Ensino Médio da Unidade Higienópolis, Priscila Jacobsen Bisker, publicou seu primeiro livro, um romance policial, repleto de ação, chamado "Um tiro. Um caso". A riobranquina, que já está trabalhando em uma segunda publicação, se declara uma apaixonada por literatura e escrita!
A aluna Priscila Jacobsen Bisker publicou seu primeiro livro
Confira a entrevista com a aluna!
Como teve início seu interesse por literatura?
Para mim, não gostar de literatura e especialmente da escrita é como tentar impedir que a noite caia ou que o vento bata.
A literatura para mim é o universo: atemporal, inevitável.
Escrevo mesmo antes de aprender a segurar um lápis, criando histórias em minha cabeça e fantasiando sozinha.
Não existe uma resposta para essa pergunta: minha escrita e minha paixão nasceram com minha essência.
Qual é a história do livro "Um tiro. Um caso"?
“Um Tiro. Um Caso.” é um romance policial protagonizado pela melhor dupla da Scotland Yard, em 1937: o Agente Scott e seu assistente Harvey, que se deparam com um caso de assassinato inicialmente indecifrável. A única capaz de a ajudar-lhes a chegar à resposta é uma estranha que aparece na cena do crime e parece preparada para desconstruir verdades: a detetive particular Cher Harrison.
Como foi o processo de criação do livro?
A ideia inicial surgiu em uma de minhas jornadas por esse mundo (aqui no bairro de Higienópolis, inclusive, mas não vou dar detalhes para manter o suspense e a magia da narrativa), quando já era fascinada por histórias de detetives, olhando para uma janela iluminada por uma luz dourada e misteriosa, atrás da qual imaginei silhuetas.
A noite caía, fresca, e por mais que pareça que eu estou inventando, foi como se aquela luz tivesse despertado algo dentro de mim: ideias. Daí surgiu a primeira cena que planejei para “Um Tiro. Um Caso.”
Nesse dia, voltei para casa e comecei a escrever. Tudo que precisei foi: o computador velho da minha mãe, minha imaginação confusa e desorganizada, e música.
Aproximadamente 180 noites se sucederam, com uma playlist inconstante e muito café, e pouco depois, lá estava eu, uma garota de pé na sala, lendo a carta de aprovação de uma Editora destemida o suficiente para investir em um sonho e uma revolução: a revolução daqueles imortais, daqueles cujas artes tornam eternos, daqueles que não se conformam com a realidade e, então, buscam mistério; buscam livros como “Um Tiro. Um Caso.”
Poderia contar um pouco mais sobre sua próxima publicação?
”Almas Perdidas” é um projeto ousado, que se passa em um mundo completamente criado por mim. O livro narra a épica história de uma guerra no país de Abstrayrid, onde o poder é decidido por ferro e sangue.
Três Esquadrões, compostos por uma nova geração de guerreiros, estão prontos para lutar por seus ideais e contra os próprios impulsos, com o intuito de trazer a nova Era.
”Almas Perdidas” é mais do que uma fantasia, distopia ou seja lá como você preferir chamar: é uma história sobre lealdade, amizade, sacrifício, Justiça, amor, violência, filosofia, aventura e dualidades. Principalmente, é uma história sobre RESISTÊNCIA.
Neste ano você concluirá o Ensino Médio. Já sabe qual curso pretende fazer?
Essa é uma pergunta que ando recebendo mais vezes do que gostaria. Indubitavelmente, prosseguirei com minha carreira de escritora até meu último suspiro, mas agora, faculdade é uma pergunta difícil. Atualmente, penso em cursar algo em Belas Artes, que tem um ótimo curso livre de Escrita Criativa, o qual poderei fazer caso entre em alguma graduação lá. O problema é que eu, por mim, cursaria mais coisa do que o tempo permite!
O livro pode ser adquirido na Editora Viseu.