09/03/2020
Ex-aluno Lucas Felpi ganhou prêmio de melhores calouros da Universidade de Michigan
O sempre riobranquino Lucas Felpi, ex-aluno da Unidade Granja Vianna e formado em 2018, estuda, desde setembro de 2019, na University of Michigan e vai receber o prêmio “The William J. Branstrom Freshman Prize”, entregue aos calouros que se posicionaram entre os melhores 5% novos estudantes durante o primeiro semestre.
Em 2018, Lucas obteve a nota 1000 na redação do Enem, com destaque, também, para a nota 988,7 em Matemática e suas Tecnologias. Sua pontuação foi uma das 55 notas máximas em Redação, dentre 4,1 milhões de textos corrigidos. O ex-aluno também foi aprovado no curso de Computer Science, na Georgia Institute of Technology, e em Engenharia da Computação da Universidade de São Paulo (USP).
O riobranquino tinha como meta aplicar para faculdades no exterior e contou com o apoio e mentoria do Departamento de Estudos Internacionais do Rio Branco.
Lucas contou que teve apoio e incentivo do Departamento de Estudos Internacionais, coordenado pela professora Renata Condi, que o ajudou completamente em todo o processo, tanto para os requisitos da application quanto para a montanha-russa emocional que é característica desse período. “Além dela em específico, tenho muito a agradecer a todos os professores que marcaram minha trajetória e me formaram como cidadão, hoje fazendo uma diferença nesse mundão”, destacou Lucas.
“Eu sempre tive um sonho grande de estudar nos EUA, principalmente pela experiência universitária de imersão no campus colegial e da vida dentro da faculdade, além da ótima qualidade de ensino. É uma oportunidade única e fico muito feliz de ter escolhido vir”, contou Lucas.
O sempre riobranquino Lucas Felpi
O riobranquino explicou que o estudante entra sem curso definido e declara seu curso ao final do segundo ano. “Eu estou traçando a rota pra declarar uma dupla graduação de Ciência da Computação e Ciências Políticas”, explicou.
A premiação que Lucas irá receber acontece em um evento chamado Honors Convocation, no dia 15 de março. Não são entregues troféus, mas cada premiado recebe um livro de sua escolha e seu nome é o nome do prêmio inscrito nele. “Quando fui contar à minha família do prêmio, a primeira coisa que eu disse foi ‘gente eu ganhei o Prêmio Rio Branco de Michigan’,” enfatizou.
O sempre riobranquino contou que ficou muito orgulhoso de ter recebido a notícia sobre a homenagem. “Fiquei orgulhoso porque sei o quanto estava com medo da adaptação e da rigidez de uma universidade americana grande. Sei o quanto me esforcei e trabalhei duro pra estudar, trabalhar no restaurante da universidade e produzir conteúdo para a internet ao mesmo tempo. Fiquei orgulhoso porque inglês não é minha língua materna e eu tive dificuldade, sim, de traduzir as matérias, como Matemática em Cálculo 1, para o inglês. Acima de tudo, fiquei orgulhoso que dentre os 5% dos calouros da melhor universidade pública dos Estados Unidos está um aluno internacional. Talvez, assim, políticos e presidentes possam ver qual é o papel de um imigrante”, comentou orgulhoso.
“Foi difícil se despedir de todos os seus amigos e familiares com apenas 18 anos, ainda mais para outro país. Mas eu sinto que me fez amadurecer muito e desenvolver uma responsabilidade muito maior. Aprendi muito sobre viver sozinho, trabalhar para ganhar meu próprio dinheiro, fazer novas amizades mais facilmente, e só encontrei pessoas incríveis ao meu redor!”, finalizou Lucas.