03/08/2019
Riobranquinos na expedição científica para a África do Sul
Aventuras, descobertas e muito aprendizado! Os alunos da 2ª e 3ª séries do Ensino Médio do Colégio Rio Branco participaram de uma experiência única e marcante, durante a expedição científica da Operation Wallacea para a África do Sul, entre os dias 17 de julho e 03 de agosto.
O grupo de alunos formado por 26 aventureiros riobranquinos foi acompanhado pela coordenadora de Inglês e Espanhol, do Departamento de Estudos Internacionais e do Pré-universitário, Renata Condi, pelo coordenador de projetos e professor de História, Caio Mendes, e pela professora de Biologia, Ziza Abreu, além de pesquisadores, professores e guias da expedição.
Durante a atividade, os alunos conheceram Johanesburgo, Balule (na região do Kruger) e Sodwana Bay. Fizeram trilhas e mergulhos, analisaram animais, hábitats e biomas, assistiram a palestras e realizaram saídas a campo. Os jovens integraram simulações diárias, coletaram amostras, aprenderam a identificar espécies e sua importância para o equilíbrio dos ecossistemas.
Antes de dar início à expedição, passaram o dia em Johanesburgo. A primeira experiência foi visitar o edifício Carlton Center, o terceiro mais alto do continente africano, onde conheceram um pouco sobre a história da colonização da África do Sul e do surgimento da cidade de Johanesburgo, puderam observar do alto de 50 andares marcas da mineração de ouro no entorno da cidade e espaços de importância local, como a Gandhi Square e o estádio FNB, “The Cabalash”, palco da Copa do Mundo de 2010.
Ainda em Johanesburgo, conheceram o Apartheid Museum e visitaram a comunidade de Soweto - Southern Western Townships - no Mandela Day e participaram de uma ação espontânea em um “Day Care” das crianças da comunidade, momento de muita emoção para todos.
Operation Wallacea na África do Sul
“A oportunidade de visitar Soweto, ouvir suas vozes, conversar com seu povo e enxergar a paisagem faz com que entendamos esse espaço de uma maneira tão significativa que extrapola a sala de aula. Uma experiência única”, destacou o professor Caio Mendes.
Quando chegaram na reserva de Balule, puderam vivenciar a Savana. Os alunos fizeram observações de animais, aprenderam a coletar dados para pesquisa, observação e quantificação de aves, participaram de aulas sobre vegetação e mamíferos com chaves de classificação em livros. Os alunos aprenderam a catalogar árvores e gramíneas em uma área delimitada dentro da Savana, realizaram a quantificação de animais de grande porte, como elefantes, rinocerontes e leões, e aprenderam sobre sobrevivência na selva. Os alunos puderam avistar girafas, elefantes, hipopótamos, impalas e diversos tipos de antílopes. Todos os dias tiveram palestras e oficinas sobre aves, mamíferos ou herbívoros que poderiam ser localizados na reserva.
O fechamento da vivência em Balule teve fogueira, marshmallow, observação de estrelas e apresentações dos grupos sobre a experiência na reserva.
Os alunos saíram da Savana com destino ao litoral, Sodwana, mergulhando na vida marinha, próximos ao Oceano Índico. Durante a viagem, passaram pela fronteira entre Suazilândia e África do Sul, de um lado da estrada é Suazilândia, do outro África do Sul. No alojamento, os alunos dormiram em barracas e sacos de dormir. Os jovens mergulharam, fizeram observações de corais, encontraram um crinóide em uma das poças na “rockpool”, peixes, tartarugas, tubarão e baleia. Visitaram Sharklife, uma organização voltada para a preservação de tubarões na África do Sul. Na despedida de Sodwana, todos participaram de uma apresentação de dança de um grupo da comunidade Zulu da região, mais um momento emocionante!
“Nossos dias na África do Sul foram maravilhosos! Aprendemos muito, compartilhamos o que sabemos e fizemos novos amigos. Quem sabe não voltamos logo mais como pesquisadores ou voluntários para continuar fazendo a diferença por aqui?”, destacaram os professores.
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