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Dia Mundial da Educação: Fragmento de um discurso íntimo

Everton Almeida Pereira, professor de Sociologia

O que ora estou em vias de contar é de fato uma intimidade, uma pequena intimidade, um fragmento de memória que ora e vez vem à tona com palidez e onusto de entrecortadas imagens amarelecidas pelo labor do tempo.

A memória é isso, nuvens disformes que deslizam languidamente na aurora e se esvaem gratuita e graciosamente ao sabor dos ventos. São esses mesmos ventos que trazem em suas asas um tempo de utopias, de inocência, e de esperança pueril que ora recordo. Tempo em que tudo era possível, era mesmo possível um outro mundo, planos, sonhos, tudo muito distante da metamorfose em que se tornou a vida episódica. Esse período onírico, idílico chegou ao desfecho com um duro golpe, que provocou uma dor que parecia o princípio do fim. Esse golpe tem nome é mais antigo do que aventura humana, e não há quem escape, e no limite sem mencionar o seu nome, sabe-se do que se trata, é ele o fim último de todas as coisas, a morte.

No ano de dois mil e dois o recebi em pleno peito, inesperado, como todo o golpe desferido para paralisar.  Foi o ano mais obscuro, mais grave, mais denso, um verdadeiro passaporte para o submundo da dor e da tristeza, uma dor que só de pensar ainda dói, o ser que mais amei até então já não mais existia, era pura memória a partir daquele tempo. E quando tudo era dor, quando não havia mais horizonte, nem sonhos, nem planos, nem utopias, nem projetos, quando já não havia mais inocência, pois é isso que a morte faz, rouba a inocência de acreditar de que ela está distante, foi nesse momento que se desvelou a maior e inesperada lição que a vida reservava caprichosamente. Não se tratava de um ensino técnico e operacional, como achar o valor de pi, ou saber o que é um rio perene, ou coisa desse gênero, que tem extrema importância é verdade, era uma lição surda que ao mesmo tempo fala e que continua falando até hoje, essa lição coube num abraço, no abraço de um professor que sempre admirei, que sempre sonhei em ser seu aluno e amigo de tão admirável que era e de enorme grandeza humana até então não antevista por mim.

Numa manhã letiva aquele homem altamente laureado, doutor honoris causa por várias universidades alemãs, o maior conhecedor de línguas semíticas que esse país já viu, considerado como um dos maiores teólogos latino americano de todos os tempos, um hebraísta que cruzava as madrugadas pesquisando filologia semítica, requisitado pelas maiores universidades do mundo, numa certa manhã, do alto da sua inalcançável erudição, parou a sua aula de exegese vetero testamentária e sem falar palavra se ajoelhou diante da minha carteira, em meio  a sala repleta de alunos, me estendeu a mão me ajudou a levantar, abriu os braços e me abraçou e  chorou comigo o meu pranto e sentiu comigo a minha dor, a dor de ter perdido a minha mãe, dor que ainda dói, mas que foi suavizada numa manhã de aula, que seria para mim mais uma manhã letiva. Jamais esquecerei o amado professor Milton Schwantes de saudosa memória, e aquela lição fantástica que coube numa aula e que me ensinou que toda dor pode ser compartilhada e que tudo pode caber num abraço fraterno.

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